Transporte do lixo reciclável
09/02/2007
Interior da Estação Ecológica é atingida
09/02/2007

Os 18 postos de abastecimento de combustíveis localizados nas imediações da Estação Ecológica de Carijós, nas bacias dos rios Ratones e Pau do Barco, estão poluindo os manguezais da região, segundo o engenheiro agrônomo Apoena Figueiroa, analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Só não fechamos todos esses postos pelos danos que isso iria causar aos que precisam abastecer seus veículos”, disse Figueiroa, que também chefia a Estação Ecológica.

Os problemas vão desde a falta de licença ambiental, passam pela destinação inadequada dos efluentes e chegam ao funcionamento deficiente das caixas de separação de óleos e graxas. Por isso, todos os postos foram notificados durante uma operação do Ibama iniciada ontem de manhã, quando seus gerentes e proprietários receberam prazo de dez dias para adequar os estabelecimentos às exigências do órgão ambiental.

Um dos alvos na manhã de ontem foi um posto de combustíveis nas proximidades do trevo de acesso a Cacupé, nas margens da SC-401. Ali os fiscais do Ibama foram supreendidos com a apresentação de uma liminar assinada pelo juiz federal substituto Cláudio Roberto da Silva, garantindo a abertura do estabelecimento. “Esse posto está com a licença vencida desde 1998 mas, apesar disso, ganhou uma liminar para continuar funcionando e nós respeitamos a decisão judicial”, disse Figueiroa.

Mesmo assim, o dono do estabelecimento foi notificado para que em dez dias tome providências em relação a diversas irregularidades, como a destinação dos efluentes da pista de abastecimento, lavação e sanitários, e o acondicionamento do lixo produzido no local, em especial as embalagens de lubrificantes, óleos, fluídos e outros produtos. O Ibama também exigiu a apresentação de um cronograma de ações para a solução de todos os problemas.

Outro posto localizado no trevo de acesso a Santo Antônio de Lisboa, inaugurado recentemente, está funcionando sem a Licença Ambiental de Operação (LAO), expedida pela Fundação do Meio Ambiente do Estado (Fatma). Além disso, a caixa de separação dos óleos e graxas não está funcionando corretamente, o que provoca a contaminação do manguezal do rio Ratones através dos cursos d’água que cortam a região.

(Celso Martins, A Notícia, 09/02/2007)

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