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Casan apresenta obras em Florianópolis

A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) apresentou ontem a vereadores, associação de moradores, entidades comerciais e veículos de comunicação seis obras em andamento para implantação, melhorias e ampliação do sistema de esgoto na cidade de Florianópolis. Investimentos na adutora da ponte Pedro Ivo, no sistema da Costeira do Pirajubaé, Canto e Barra da Lagoa, Ingleses e Saco Grande somam mais de R$ 36 milhões.

Com a proximidade do fim do contrato de concessão do serviço com a Prefeitura da Capital, a Casan tentou mostrar à população – e responder às críticas – o quanto está investido para contornar o problema da falta de saneamento básico, que atinge mais de 50% da população da cidade, segundo estimativa da Prefeitura. “Quem não conhece agora vai ficar conhecendo. A Casan ainda tem muito serviço para prestar à população de Florianópolis”, disse o presidente da companhia, Walmor de Luca.

Para a vereadora Angela Albino (PCdoB), a visita foi muito importante para que se tivesse uma noção sobre o trabalho desenvolvido pela Companhia. “Dois pontos estão muito claros: precisamos discutir a renovação do contrato e convidar a população para participar deste debate, e a não renovação com a Casan pode implicar uma compensação dos investimentos feitos por ela”, avaliou. A vereadora estima em R$ 300 milhões a indenização. “Temos que ser leais, no passado a Casan ficou devendo à sociedade, mas agora está fazendo investimentos para suprir as necessidades”.

O contrato da prefeitura de Florianópolis com a Casan termina este mês. A expectativa da Prefeitura é fazer um novo contrato “bem diferente do atual”, ou municipalizar os serviços com a concessão para um novo operador, segundo o secretário municipal de habitação e saneamento, Átila Rocha. A Casan afirma ter apresentado um projeto com os objetivos para os próximos anos e aguarda uma resposta da Prefeitura.

Secretaria de Habitação quer definir prioridades

A secretaria municipal de Habitação e Saneamento espera realizar um contrato com cronograma de ações definido com destaque para prioridades. “A meta, num período de cinco a dez anos, é universalizar os serviços de abastecimento e saneamento”, informa o secretário. Numa estimativa, a Prefeitura calcula em R$ 300 milhões os investimentos necessários para cobrir 100% a população com estes serviços.

Contratos da Casan com prefeituras da Grande Florianópolis estão próximos de vencer, quando já não venceram. O prefeito de Palhoça anunciou na última quinta-feira que não vai renovar o contrato com a Casan, e que pretende municipalizar os serviços, como já fazem as prefeituras de São Pedro de Alcântara e Governador Celso Ramos. O contrato com Biguaçu e Antônio Carlos venceu em 2005 e os órgãos ainda negociam a renovação da concessão. As prefeituras de São José e Águas Mornas renovaram os contratos com a Casan, que permanece nos municípios até 2027 e 2013, respectivamente.

(A Notícia, 01/02/2007)

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