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Comcap testa transporte de materiais

A Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) e os coletores de material reciclável farão uma simulação na terça-feira do sistema de transferência de material recolhido para caminhões da empresa em quatro pontos da região central. O objetivo é dimensionar o volume de material que será levado a cada local, chamados “postos de transbordo” e evitar o acúmulo de resíduos.

Os caminhões da Comcap vão passar em horários pré-determinados pelos postos de transbordo e levar o material recolhido pelos coletores até um galpão no Itacorubi, novo local onde os catadores farão a triagem dos resíduos. Hoje eles ainda realizam esse trabalho na sede da Associação dos Coletores de Material Reciclável (ACMR), na cabeceira insular da ponte Pedro Ivo.

POLUIÇÃO VISUAL

Um dos postos de transbordo fica ao lado do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), o que causou polêmica na última semana, devido ao temor de que o material recolhido fique acumulado próximo ao prédio histórico. “Estamos acompanhando e treinando os coletores para que o sistema funcione perfeitamente e evite a poluição visual”, afirma o gerente da Divisão de Valorização de Resíduos da Comcap, Renato Rocha. Os outros quatro pontos já escolhidos também ficam no Centro: ao lado do Direto do Campo, no estacionamento da Aflov (em frente à rodoviária) e próximo à cabeceira insular da ponte Hercílio Luz. Mais um local vai ser definido.

Na quarta-feira, um grupo de cerca de 50 coletores conheceu o galpão do Itacorubi. No mesmo dia, o prefeito Dário Berger também visitou a “estação de transbordo” e prometeu que não haverá depósito de material no Centro. “Os coletores vão transferir o material para os caminhões em tempo real. Mas, se necessário, podemos fazer alterações”, disse.

A mudança dos coletores para o Itacorubi deve ocorrer dentro de dez dias. Os catadores, no entanto, buscam a doação de um ônibus para que possam se deslocar sem custos do Centro até o Itacorubi. No princípio, eles vão receber uma ajuda da Comcap, que vai fornecer 40 toneladas de material que ela própria recolhe para os catadores financiarem o transporte. “Ainda é pouco e não cobre todas despesas. Mas vamos fazer um teste, ficar 90 dias aqui e ver no que vai dar”, diz o presidente da associação, Luiz Carlos Rodrigues dos Santos.
(A Notícia, 26/01/2007)

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