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MP investiga hospital Celso Ramos

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) instalou procedimento administrativo para apurar irregularidades no tratamento do lixo do hospital Governador Celso Ramos, na Capital. O problema foi denunciado em reportagem do AN Capital publicada no domingo. O acondicionamento inadequado do lixo hospitalar e a presença de ratos na cozinha e outros ambientes do hospital ameaça contaminar com doenças graves funcionários, pacientes e pessoas que circulam pela unidade. O MPSC já apurava denúncias de outras irregularidades na instituição, como deficiências no atendimento aos pacientes.

A promotora de justiça Sonia Maria Demeda Groisman Piardi exigiu do diretor-geral do hospital, Carlos Alberto Grijó Lacombe, que a situação do lixo fosse regularizada em 24 horas. Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que “os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento”.

Essas normas não estavam sendo respeitadas, com o acondicionamento do lixo hospitalar em sacos plásticos e misturado a material perfurante. A Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) chegou a ameaçar com a suspensão da coleta.

A Secretaria de Estado da Saúde determinou na terça-feira uma série de providências, antes mesmo da notificação pelo Ministério Público. De acordo com a secretária Carmem Zanotto, as medidas mais urgentes incluem um maior cuidado com a higiene e a guarda do lixo, ampla desratização, não permitir que materiais recicláveis sejam depositados no mesmo lugar que o lixo hospitalar, manter os ralos cobertos com grades para que ratos não entrem no hospital a partir do esgoto pluvial e eliminação de um bambuzal localizado num terreno atrás do hospital.
Numa segunda etapa, seriam tomadas providências para impedir que um córrego ao lado do hospital seja uma porta de entrada para ratos. O córrego deságua no mar cem metros adiante, seguindo por galerias subterrâneas. A maré alta expulsa os ratos dessas galerias e faz com que eles se desloquem até o terreno do hospital. A terceira etapa é instalar uma sindicância para apurar as responsabilidades.
(Carlito Costa, A Notícia, 27/07/2006)

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