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Avenida Beira-mar Continental causa transtorno em Florianópolis

A forma com que os trabalhos de instalação do aterro que receberá a avenida Beira-mar Continental estão sendo executados divide a opinião da população local. Há quem não se incomoda com esta fase do serviço, como o morador do Estreito José Costa, para quem a avenida valorizará o bairro e irá melhorar o trânsito local. Mas para outro morador local, Antônio Gonçalves, que reside em frente ao aterro, os serviços têm causado transtorno. “A prefeitura não pensou em dar um destino ao esgoto”, reclamou.

Ele comentou sobre uma vala com esgoto próxima à casa onde reside. “O cheiro é insuportável e aumentou a quantidade de mosquitos”, queixou-se. Gonçalves afirmou que já pediu providências ao Executivo. “Reconheço que a avenida vai trazer benefícios, mas não podemos suportar o mau cheiro o dia todo”, falou.

As obras de colocação das pedras que servirão de base para o aterro da avenida estão adiantadas, segundo o secretário-adjunto de Obras da Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF), Carlos Schwabe, apesar de ainda haver pendências. Uma delas é referente ao estudo solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre o ecossistema dos peixes da espécie Mero na região. Schwabe declarou que a pesquisa está sendo feita pelo Instituto de Meros do Brasil e que a primeira etapa dele já está concluída.

A Beira-mar Continental é executada pelo consórcio Sul Catarinense/Ster Engenharia. O projeto prevê, num primeiro trecho, a construção de duas pistas asfaltadas, numa extensão de 1,6 quilômetro ligando a ponte Colombo Salles à rua Machado de Assis. Em única direção e com duas pistas, o outro trecho unirá a rua Machado de Assis à Ponta do Leal, com 2,4 quilômetros de extensão.

“As intervenções implicam também na construção de um quilômetro de acesso às vias perpendiculares na região”, informou o secretário-adjunto de Obras. A proposta também inclui a construção de estacionamentos públicos totalizando 500 vagas. O custo da obra é de aproximadamente R$ 43 mi-lhões com recursos garantidos pelo Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), que vai emprestar 80% do montante, enquanto que os outros 20% representam contrapartida da Prefeitura.
(A Notícia, 06/06/2006)

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