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30/06/2006

A força do turismo

A realização do Encontro Catarinense de Turismo (Ecatur), que começou ontem (29/6) no centro de convenções de Florianópolis, torna oportuno sublinhar a importância crescente desta atividade como fator de desenvolvimento da economia estadual. Pelo terceiro ano consecutivo, todas as entidades que integram o chamado trade turístico somam esforços na realização de um evento criado para discutir os problemas do segmento, incentivar a multiplicação dos negócios, lançar novos roteiros e pacotes, e estimular a profissionalização e qualificação do produto turístico catarinense.

Atividade econômica de impressionante vigor, como os números o comprovam, o turismo é uma força capaz de dar notável contribuição à redução das desigualdades e impulsionar o crescimento local e regional com mais rapidez do que quaisquer outros setores de negócios. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), a atividade hoje responde por um em cada nove empregos gerados no mundo. Em Santa Catarina – como, de resto, no Brasil inteiro -, há escassez de estatísticas e indicadores oficiais atualizados a respeito. Mas, segundo pesquisa anual realizada pela Santur, o órgão oficial do turismo catarinense, o Estado recebeu 3,1 milhões de visitantes – 93% dos quais, brasileiros – na última temporada de Verão.

Este contingente injetou US$ 605 milhões na economia regional, US$ 100 milhões a mais que na temporada anterior. Dos visitantes brasileiros, os maiores fluxos originaram-se no Rio Grande do Sul, no Paraná e em São Paulo, confirmando-se a tendência, hoje internacional, de o turista dar preferência a deslocamentos para sítios que não distem muito mais de 2 mil quilômetros de sua residência. Outra constatação: os próprios catarinenses fazem cada vez mais turismo dentro do seu próprio Estado, estimulados pela diversidade de paisagens e atrações oferecidas, das praias do Litoral ao turismo rural na Serra, além das festas regionais, do turismo de eventos, do turismo religioso, de aventura, rural etc.

Os números são animadores e, ao mesmo tempo, sugerem a necessidade de maiores investimentos para abrir novos roteiros estaduais e também rotas integradas com os vizinhos estados do Rio Grande do Sul e Paraná. Esta atuação em conjunto contribuiria para manter a demanda turística em alta por todo o ano na região. Por óbvio, são iniciativas que só poderiam se concretizadas se a iniciativa privada e os poderes públicos somarem esforços e investimentos para tanto. Dos governos, nos três níveis, espera-se que invistam em infra-estrutura, principalmente na recuperação da deplorável malha viária nacional e em saneamento básico. Nunca será demais repetir que não existe turismo de qualidade onde não há qualidade de vida para a população local.
(DC, 30/06/2006)

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