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Temporada estimula vinda de migrantes

O período de festas de final de ano não trouxe apenas turistas a Florianópolis. Dados do Núcleo de Apoio à Família (NAF) da Prefeitura apontam para o crescimento de atendimentos a famílias migrantes nos últimos dias do ano, de 20 casos por dia para 30 a 35, no período do dia 20 até o dia 30 de dezembro. As pessoas se mudam para a cidade motivadas pela esperança de conseguir empregos e melhorar de vida, mas muitos acabam não conseguindo uma colocação. Apesar do aumento na procura nessa época do ano, a entidade funcionou nos primeiros nove dias do ano apenas durante o período da tarde, das 13 às 19 horas.

A maior parte das pessoas que procuram o NAF, que oferece apoio e orientação aos migrantes de Florianópolis, acabam sendo reencaminhadas para os locais de onde vieram. Isso acontece porque, motivada pela publicidade, muita gente vem para a Capital na esperança de conseguir emprego e lugar na morar. Ao chegar à cidade, os migrantes descobrem que a realidade é diferente, e não há tantas oportunidades como se espera. Sem perspectiva de trabalho e de lugar fixo pra morar, muitos acabam engrossando a lista de moradores das comunidades pobres, que vivem em situação de risco social.

No ano passado, dos 971 atendimentos, 846 foram recambiados à cidade de origem, o que custou aos cofres públicos cerca de R$ 56,7 mil em passagens. “Florianópolis não tem lugar pra todo mundo”, explica a secretária da Criança, Adolescente, Idoso, Família e Desenvolvimento Social, Rose Berger. “Quem não tem emprego nem lugar fixo para morar é orientado a voltar para sua cidade”, diz a coordenadora do NAF, Leila Franzoni.

A maioria dos migrantes, quase 70%, vem do Oeste de Santa Catarina, principalmente de Lages e Chapecó. Dos outros Estados, a maioria vem do Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. Segundo Leila, 90% dos casos registrados no núcleo, que funciona anexo ao Terminal Rita Maria, vêm à procura de emprego. A visita ao órgão também é motivada pela procura por parentes e pela busca de tratamento médico. Além das passagens e informações, o núcleo também oferece às famílias que precisam lanche e um kit-banho, com toalha e sabonete. A partir de hoje, o NAF volta a funcionar o dia todo, das 8 às 18 horas, sem intervalo para almoço.
Jeanne Callegari – AN Capital, 10/01

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